A parábola dos talentos!

Chegamos no penúltimo Domingo do ano litúrgico, que nos apresenta a parábola dos talentos, isto é, a história daquele homem que viajou para o estrangeiro e entregou aos seus empregados conforme suas capacidades: a um cinco talentos, a outro dois talentos e ao terceiro um talento. O que significa talento? De imediato ‘talento” significa uma unidade de medida de peso, é uma unidade monetária com valor utilizada nos tempos bíblicos. Na Sagrada Escritura o talento é usado com o objetivo de simbolizar alguma coisa, como, na parábola deste domingo.
Com esta parábola sabemos que este homem rico é Deus, que deu a cada um de nós os seus talentos. Os talentos são de Deus, ou seja, tudo o que nós ganhamos, temos e recebemos é dele. Surge uma pergunta partir desta explicação: Como estou administrando o que Deus me deu?
A parábola nos mostra que os dois primeiros que ganharam os talentos investiram e conseguiram multiplicar o que tinham recebido. Mas, o terceiro se achando incapaz, cavou um buraco no chão e enterrou o ouro, enterrou tudo aquilo que Deus tinha apostado nele, todos os sonhos de Deus … Precisamos nos cuidar pois, podemos ser este empregado que no lugar de multiplicar estamos olhando para nossas incapacidades, enquanto, Deus antes mesmo do nosso nascimento já tinha visto em nós a capacidade de multiplicar.
A parábola termina nos falando que este Patrão rico voltará para fazer o acerto de contas que ele deu conforme a capacidade de cada funcionário, aqueles que multiplicaram o patrão disse: “Muito bem, servo bom e fiel!”. Contudo, para o servo que enterrou tudo , o padrão ficou triste e disse : “servo mal e preguiçoso!”.
O que iremos escutar quando o Patrão voltar?
Nós temos livre arbítrio, e podemos escolher uma destas opções ser “servo bom” ou ser “servo preguiçoso”.
Somos nós que escolhemos a resposta, a partir da nossa capacidade e de como administramos os talentos que Ele nos confiou.
Existem muitas pessoas que dizem crer em Jesus, porém, não celebram, não professam e nem vivenciam a fé.
Para multiplicar os talentos temos que ter estas três dimensões: celebrar, professar e praticar a fé, como já citamos no domingo anterior.
Celebrar através dos sacramentos, professar com a nossa boca e nosso coração que Ele é o Senhor e Salvador e o praticar/vivenciar é a caridade, o amor, é tudo aquilo que fizermos para o próximo , como iremos ver no próximo domingo.
E por fim, nos fica o questionamento: “O que estou fazendo com os talentos que Deus me deu?”